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Sinal amarelo em Goiás: Aliança de última hora pode comprometer reeleição de Caiado

Realmente a política é uma caixinha de surpresas, é um céu cheio de nuvens que mudam de lugar a todo instante. O prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (MDB) pode melar reeleição de Caiado em Goiás

Quando muitos achavam que o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (MDB), era uma carta fora do baralho na corrida eleitoral de outubro, a possível ida dele para o PL do presidente Jair Bolsonaro pode mudar completamente o jogo político nas pretensões do governador goiano Ronaldo Caiado (União Brasil) de se reeleger em outubro.

No último dia 19 (Sábado), o prefeito participou de uma reunião em Brasília, juntamente com vários outros deputados federais e deputados estaduais de vários partidos, com o presidente Bolsonaro.

Mendanha carregou na bagagem o apoio de seis partidos, até agora, para concorrer ao governo do Estado de Goiás. Sabe-se que o ex-governador Marcone Perillo (PSDB) é um dos que pode ajudar muito Mendanha pela grande influência que tem nos 29 municípios do Entorno, por isso sua busca em conquistar o apoio do ex-governador. Conquistar o Entorno pode ser decisivo para sua eleição ao governo do Estado.

A depender de Valdemar Costa Neto, presidente da legenda bolsonarista, o desejo é que Mendanha dispute pelo PL o governo de Goiás contra o atual governador Ronaldo Caiado.

Para os analistas políticos, e também para membros que compõe o grupo estratégico de Mendanha, um apoio de Jair Bolsonaro seria de suma importância para o fortalecimento do prefeito de Aparecida de Goiânia nos 246 municípios goianos. Enquanto isso, Marcone Perillo seria o elo de ligação e entrada de Mendanha nos 29 mais importantes municípios do Entorno.

Marcone continua vivo, por mais que tentem ignorar o poder político da velha raposa, principalmente pela força dos ex-prefeitos e ex-vice-prefeitos, que podem influenciar muito para a polarização da disputa eleitoral e se tornar uma ameaça real ao projeto de reeleição de Caiado.

Por Poliglota (Jornalista e editor do Portal Opinião Brasília)

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