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ELEIÇÕES 2022: Mais uma vez PM está dividida em “trocentos” candidatos, fora os “agregados e invisíveis”

Estamos no ano eleitoral e a mesma história se repete a cada 4 anos na Polícia Militar. Candidatos demais e eleitores de menos. Pra variar, muitos “paisanos” também entram na disputa em busca dos votos dos milicos e suas famílias

Para esse ano não está nada diferente do que aconteceu em eleições passadas. Políticos da velha guarda, civis que desejam “apadrinhar” os PMs e aventureiros se misturam e, mais uma vez, serão os protagonistas da divisão de votos dentro da corporação.

Apesar da boa evolução política dentro da corporação por parte de seus integrantes, reza-se para que a seletividade seja a esperança para a escolha dos que irão representar a corporação na Câmara Federal e na Câmara Legislativa do DF.

Na área federal dois nomes até o momento se cacifam para tentar angariar os votos dos policiais e seus familiares. De um lado o ex-deputado federal Alberto Fraga (União) e do outro o ex-administrador e também coronel da reserva da PM Néviton Sangue Bom. Não muito distante está o deputado federal Luís Miranda (União) que também tenta abocanhar uma fatia dos votos dos militares. Miranda afirma que tem sido procurado por lideranças dentro da PM pedindo que ele demova a ideia de disputar um novo mandato por São Paulo e que permaneça no DF.

No campo Distrital (Câmara Legislativa) a coisa desanda. Pelo menos cerca de 13 insistentes pré-candidatos já rondam a praça da Praça. O que muitos desses divisores de votos não entendem é que os policiais militares estão mais seletivos e para as eleições de outubro pensarão muito na hora de colocar seu voto na urna. Fora isso, não se pode esquecer os mais de 20 candidatos invisíveis que aparecerão somente para preencher lacunas, desfrutar da dispensa eleitoral e dividir mais ainda os votos de quem tem alguma possibilidade, cooptado por partidos que precisarão de cotas para fecharem suas nominatas.

Como o curral eleitoral dos militares é extenso, aparecem também os “Civis (Paisanos na linguagem militar)” que não se furtam de entrar na disputa pelos votos dos policiais militares. Entre eles podemos destacar as deputadas federais Celina Leão (PP) e Bia Kicis que está migrando para o PL, além do ex-secretário de Segurança do DF e atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, que pode concorrer a uma cadeira federal das oito disponíveis.

De certo, três candidatos que concorrerão a reeleição estão nessa briga por uma fatia eleitoral e, talvez, com uma pequena vantagem por exercerem seus mandatos e terem o apoio das comunidades que os apoiam: Os PMs João Hermeto (MDB) e Guarda Jânio (PROS) e o bombeiro Roosevelt Vilela que deve se transferir para o PL de Bolsonaro em busca de uma melhor visibilidade.

Enfim, hoje sabe-se que mesmo que alguns políticos achem que são donos dos votos nos quartéis militares, é bom que coloquem as barbas de molho e se preparem para conquistar os tão preciosos votos da categoria. Para esses e também para os aventureiros, nos grupos de policiais o recado já foi aos pretensos: “Respeitem a PM candidatos”.

Da redação

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