De acordo com o site RadarDF, do renomado jornalista Toni Duarte, o cenário político para os cargos majoritários dentro do DF pode apresentar surpresas nos próximos dias
Os bastidores estão agitados e o senador Reguffe deve deixar o Podemos para se filiar ao União Brasil. Mas para isso deseja ao seu lado o ex-deputado Alberto Fraga (União Brasil) como vice de sua chapa na disputa pela cadeira nº 1 do Palácio do Buriti.
O União Brasil surgiu com a fusão do PSL com o DEM. Reguffe está insatisfeito em seu partido pela frustração de não poder montar uma aliança entre o PSB, PDT, Cidadania e PV, o que tem causado incertezas no senador.
Segundo ainda o site RadarDF, até agora, o União Brasil, partido comandado por Luciano Bivar(PE), não conta com nenhum nome para disputar o Buriti. Além disso, ainda falta acertar oficialmente quem ficará no comando da legenda no Distrito Federal, cujo embate é travado internamente entre Manoel Arruda e Alberto Fraga.
A banda mais forte do novo partido não quer Fraga, mas também não deseja a sua saída do União, a não ser que deixe a agremiação por vontade própria.
A informação de bastidores, da possível migração de Reguffe para o partido, fez Alberto Fraga se movimentar esta semana, para ser o vice da chapa majoritária. Ele teria sido convencido por Reguffe para topar a oferta.
Não é a primeira vez que Reguffe flerta com o União.
Antes mesmo da fusão entre o PSL e o DEM, ele andou conversando no início de janeiro com Bivar e com o investidor financeiro Felipe Belmonte.
Na mesa de negociações foi colocado as condições tipo “não há almoço de graça”. Na época, Reguffe ficou de pensar se topava ou não esquartejar o governo, caso vença a eleição.
Com espaço cada vez menor no Podemos, por não decidir o que quer, Reguffe resolveu acenar para o União, cuja conversa que deve acontecer no próximo dia 9 de março.
O que teria feito o senador se movimentar mais rápido nessa direção foi um convite feito por Bivar para que a deputada federal Paula Belmonte, mulher do empresário Felipe Belmonte dispute o Buriti.
Outro fator que empurra o senador para uma decisão final é a contagem regressiva para quem quer mudar de partido, cujo prazo encerra no dia 1º de abril, conforme estabelece e a lei eleitoral.
*Com informações RadarDF