Depois que o governo federal determinou aos Estados que aprovassem um sistema de proteção social a militares, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, vetou emenda do decreto que beneficiava inativos e pensionistas e que foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Rio.
A revolta foi geral e não houve outra alternativa senão a manifestação de protesto. Veteranos e pensionistas das corporações não abrem mão de benefícios iguais para ativos e inativos. O Largo do Machado, na Zona Norte do Rio foi o local escolhido para o início do protesto.
Depois, os manifestantes seguiram em direção ao Palácio Guanabara, em Laranjeiras, sede do governo estadual para cobrar do governador uma posição.
Castro criou a Gratificação de Risco de Atividade Militar (GRAM) para os riscos a que esses profissionais estão expostos. Mesmo estando na inatividade os policiais continuam correndo o mesmo risco, pois são policiais 24 horas por dia. Mas segundo os manifestantes, a GRAM contempla apenas os profissionais que estão na ativa, excluindo os aposentados e pensionistas.
O movimento foi batizado como “Protesto da Paridade”. Segundo os manifestantes, caso o governo não adote as medidas necessárias para reparar o erro cometido, o próximo passo será os protestos em frente os batalhões da PM no Rio.