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Barbárie: No Acre, sobrinha de 14 anos confessa que matou tia a facadas e paneladas na cabeça

Crime ocorreu na noite de segunda-feira (24/1), em Feijó (AC). Adolescente está apreendida

Uma garota de 14 anos foi apreendida na noite desta segunda-feira (24/1) na cidade de Feijó, no interior do Acre, após confessar ter matado a tia Maria Antonieta de Souza Abreu, de 38 anos, com vários golpes de faca.

De acordo com a polícia, a adolescente teria tentado matar primeiro o primo de 10 anos, mas, como não conseguiu, trancou a criança em um quarto e foi para cima da tia.

Além dos múltiplos golpes de faca, a vítima foi agredida com uma panela na cabeça. O delegado responsável pelo caso, Railson Ferreira, suspeita que o crime foi premeditado. O motivo é um diário encontrado que indicava a pretensão da menina.

Depois do crime, a jovem saiu de casa normalmente e cerca de uma hora depois se apresentou na delegacia. O delegado informou que ela ainda não foi ouvida formalmente, mas que demonstrou frieza ao confirmar o assassinato.

“Ela conta com uma tranquilidade… Disse que não havia uma preparação. Sobre o diário que encontramos, ela disse que era porque ela cultua a morte, que gosta. Mas, acredito que havia, sim, um planejamento”, disse o delegado.

Foram muitas facadas e ela bateu demais com a panela na cabeça da tia. A faca ficou cravada na vítima. Nunca tinha visto tanto sangue na minha vida. Ela disse que foi porque a tia pegava no pé dela, não deixava ela sair, não deixava namorar. Mas eu não acredito nisso”, completou Ferreira.

Inicialmente, a suspeita era de que a jovem teria tido ajuda de outra pessoa para cometer o crime. Contudo, de acordo com o delegado, a vítima estava com dengue e isso pode ter facilitado que a adolescente tenha conseguido matá-la sozinha.

A menina estava morando com a tia há alguns dias porque a mãe dela está viajando. Ainda segundo o delegado, era uma família tranquila e que vivia em harmonia.

“Havia uma relação harmônica entre as partes e o que chama atenção é o planejamento da adolescente. O crime não foi impulsivo, um ataque, foi algo planejado. Tem um diário que ela escrevia e deixava claro que iria fazer isso. Era uma relação tranquila, mais do que tia e sobrinha, isso sempre foi muito nítido”, disse o delegado.

Maria Antonieta morreu no local e o corpo foi levado ao hospital da cidade para passar por exame cadavérico. A polícia tenta obter imagens de câmeras de segurança da região e ainda vai ouvir testemunhas para concluir as investigações.

CB

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