*Por Toni Duarte
A traição se perdoa, mas o traidor, jamais. Esse é o inferno astral vivido por Gustavo Mendanha. Ele traiu seu grupo político para se abraçar com oligarca Marconi Perillo que arruinou Goiás por 20 anos
O prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, despencou nas últimas pesquisas de monitoramento eleitoral, realizadas no final de dezembro passado, em Goiás, após se juntar ao ex-governador Marconi Perillo (PSDB), derrotado e preso por corrupção em 2018.
A queda de Mendanha, começou com a perda de aliados, logo que deixou o MDB por ter a legenda de Daniel Vilela, decidido marchar ao lado do governador Ronaldo Caiado (DEM).
Caiado continua liderando todas as pesquisas de intenções de voto, como pré-candidato à reeleição em outubro próximo.
Daniel Vilela, presidente do MDB de Goiás, comporá como vice na chapa liderada por Caiado.
Mendanha tinha plano feito para tomar o MDB para si.
Logo ele que foi projetado na política pelas mãos do ex-governador e ex-prefeito Maguito Vilela (MDB), pai de Daniel Vilela, falecido em janeiro do ano passado.
O prefeito chegou a soluçar copiosamente sobre o caixão do líder político, para em seguida cuspir no prato que comeu. Mendanha é considerado como “um traíra” por ex-aliados.
Isso ficou evidente quando o prefeito resolveu se jogar nos braços do ex-presidiário Marconi Perillo (PSDB), mentor de uma oligarquia corrupta, que por 20 anos arruinou o Estado.
Marconi foi preso pela Polícia Federal, em 2018, ainda responde a processos na justiça, mas deve sair em busca do foro privilegiado se candidatando a deputado federal.
A oligarquia corrupta do marconismo também levou à miséria aos 29 municípios do Entorno, que agora, em nome de Marconi, Mendanha tenta entrar, mas é barrado pela rejeição da maioria dos prefeitos e lideres políticos da região.
Outro pesadelo do prefeito de Aparecida é quanto a dificuldade de encontrar um partido, para chamar de seu, que possa abrigar a candidatura ao governo de Goiás.
Gustavo Mendanha sofre uma terrível baixa na sua base aliada, formadas por vereadores de Aparecida.
Grande parte da classe política do seu município, prefere continuar com Caiado, do que seguir com o projeto pessoal do prefeito.
*Toni Duarte é jornalista e editor-chefe do RadarDF
