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A liberdade era boa mesmo quando ninguém tinha tantas possibilidades para se expressar

*Por Carlos Arouck

Cada indivíduo do planeta com acesso à tecnologia passou a ser um comunicador. Além de revolucionar os meios de comunicação, a internet trouxe, junto a diversos benefícios, um preço alto a se pagar: a possibilidade de manipulação por pessoas mal-intencionadas, o controle da parte de uns poucos. Principalmente nos dias de hoje, quando existe uma disputa pelo poder por meio da conquista da mente das pessoas.

Faz parte desse processo o uso da mentira como método para a demonização do adversário, visando desacreditá-lo, em especial no jogo político. Nessa guerra, nunca foi tão fácil escolher o lado do vencedor, que é apresentado com todas as virtudes do bem, mesmo que a realidade aponte o contrário. Vivencia-se um jogo de interesses ideológicos nada democrático sem a participação do povo, ignorado em seus anseios e até enganado, e qualquer indivíduo que acredite que está lutando pela democracia ou faz parte do sistema ou é apenas um mero fantoche na briga de convencimento por adeptos. A disputa, nua e crua, é pela sua mente.

Da mesma forma, a luta pela desigualdade é só mais um chavão ideológico porque a igualdade é uma invenção das mentes iluminadas, pois os seres humanos jamais serão iguais. A luta justa é pelo fim da pobreza e não da desigualdade. O estado de direito é outra expressão utilizada sem as devidas considerações, apenas com o intuito de iludir e se apresentar como um discurso bem-intencionado.

A mentira é um método, que tem se mostrado eficaz, por sair vencedora na narrativa sobre determinados fatos, se sobrepondo à verdade. Nada mais é que uma tentativa de mudar a realidade. A mentira segue como norte para os rancorosos com o atual governo; exageros são comuns em postagens, matérias, programas de TV e de rádio. Há uma onda midiática repleta de mentiras nas redes, porém como são mentiras da esquerda, ninguém liga, nem a direita, nem as Big Techs, muito menos os checadores de fatos. Há mentirosos de qualquer viés político. Essa é razão da histeria, da violência e da brutalidade à liberdade de expressão

Mas o conservador, ao contrário dos progressistas, valoriza a verdade. Quanto mais à esquerda alguém se coloca, mais fundo no mundo da mentira se posiciona. A esquerda sempre busca a mentira para seus fins políticos, junto com uma falsa moralidade. Desde o advento da internet, é possível perceber melhor as mentiras sustentadas pelos políticos e o exagero da mídia para fisgar o sentimento emocional do público, apelando para o lado negativo dos fatos. É o velho pensamento de “quanto pior, melhor” para manipular as vontades e comportamentos. Nas redes sociais, as inverdades se propagam e se consolidam com tamanha rapidez que fica difícil muitas vezes perceber a diferença entre o que é ou não é “fake”.

Alguns exemplos atuais de fatos nos quais a mentira prevalece: a economia vai muito mal e o Brasil caminha para o desastre econômico. O FMI (Fundo Monetário Internacional) disse no último dia 22 que o desempenho econômico do Brasil tem sido melhor do que o esperado “em parte devido à resposta enérgica das autoridades”.Outra mentira repetida com insistência é acusar o governo de corrupção, divulgar que a Amazônia está sendo dizimada…

Demonizar o inimigo é uma técnica de propaganda muito usada, porque promove a ideia de que o opositor é um agressor maligno e ameaçador com objetivos apenas destrutivos. Destina-se a inspirar o ódio para preservar e mobilizar aliados. A tática não é nova. Usaram nos EUA contra Trump. Juízes (establishment), em conluio com órgãos da grande mídia, criam crimes que não existem (“fake news”, por exemplo) para perseguir, censurar, demitir, ridicularizar e prender todo aquele que não se molda segundo padrões da ditadura do politicamente correto, desmoralizando-o perante a opinião pública. Por isso tanto ódio direcionado a quem não subscreve a “agenda progressista”. Agora, quem ousa discordar passou a ser rotulado de propagador de “fake news”, “negacionista”, defensor do “terra planismo”, de “proibicionismo” entre outras construções paulofreirianas.

Políticos usam falsos crimes em investigações fajutas para ter acesso a conteúdo privados, inclusive a conversas casuais. A agenda é totalitária e subserviente às narrativas ideológicas extremistas que, aproveitando da catástrofe da pandemia, tentam mais uma vez atingir os conservadores. A liberdade de expressão é só aquela que o sistema permite ter. Qualquer outra narrativa é considerada uma grande mentira para poder conquistar a hegemonia global. Chega-se à conclusão que a liberdade era boa mesmo quando ninguém tinha tantas possibilidades para se expressar.

* Policial federal, Carlos Arouck é formado em Direito e Administração de Empresas

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