Há muito o Brasil se tornou um país onde a inversão ed valores se tornou coisa mais do que natural. O errado passou a ser o certo e o certo passou a ser o errado.
Pasmem, mas o Ministério da Justiça negou um pedido do Sistema Brasileiro de Televisão – SBT para que a série clássica “As aventuras de Rin Tin Tin”, criada e exibida no mundo todo desde 1954, inclusive o Brasil, fosse reprisada no período vespertino durante a programação da emissora.
Segundo o Ministério da justiça, os episódios contêm “violência, atos criminosos e drogas ilícitas” e só poderiam ser exibidos após as 21 horas. É inacreditável isso.
Então, o que dizer das novelas recheadas de cenas de nudez em todos os horários, dos filmes picantes da “Sessão da Tarde”, dos programas jornalísticos como o JN (Jornal Nacional) e o JH (Jornal Hoje), todos da poderosa Rede Globo, que transmitem assassinatos, crimes bárbaros e notícias pesadas durante sua programação? Isso sem falar das baixarias protagonizadas até mesmo nas transmissões de algumas sessões parlamentares no Congresso Nacional, como a CPI da Pandemia. Nesses casos a Coordenação de Política Indicativa do MJ não se preocupa?
Na série, Rin Tin Tin é um cachorro da Cavalaria dos Estados Unidos, sediada no Forte Apache. Seu melhor amigo era o cabo Rusty (Lee Aaker, que faleceu neste ano), um menino de 11 anos que perdeu os pais em um ataque dos índios e foi adotado pelo regimento, tornando-se uma espécie de mascote.
Durante sua exibição no Brasil, a série fez tanto sucesso que deu origem a um popular brinquedo: o Forte Apache, objeto de desejo de 10 entre 10 meninos da geração baby boomer brasileira.
Detalhe: nenhum episódio mostra Rin Tin Tin como cão farejador de drogas contra um cartel perigoso de narcotraficantes.
E você leitor? O que acha disso?
Da redação com informações do Portal Terra.com (Adaptada e Atualizada)