Até agora a única certeza do eleitorado brasiliense é que o governador Ibaneis Rocha será candidato a reeleição no próximo ano
As entregas feitas pelo governador Ibaneis Rocha (MDB), que a cada dia vence a guerra contra a Covid, que toma medidas que aquecem a economia e transforma o DF em um grande canteiro de obras, produzindo emprego e renda à população, seria um dos motivos que está levando os seus adversários a ficarem perdidos ou em cima do muro, mesmo com as proximidades das eleições do próximo ano. A análise está na coluna Radar Político, do prestigiado jornalista Toni Duarte, editor-chefe do portal Radar DF.
Segundo Toni Duarte, o senador Antonio Reguffe (Podemos) continua com a máxima do “ser ou não ser, eis a questão”. A expressão popular tornou-se complexa para o senador que não sabe qual caminho seguir em 2022. “No embate político, quem não sabe o que quer, termina ficando com o que não quer, ou seja: sem mandato”, afirma o analista político.
Já Rogério Rosso (sem partido), que disputou o palácio na última eleição pelo PSD, alcançando a terceira posição na corrida (169.785 votos), continua quieto e sem nenhum movimento de que pretende voltar ao cenário político do próximo ano.
No chamado campo da “terceira via”, muito comentado nessa semana, o que se sabe é que até agora não existe um candidato declarado e com potencial para enfrentar Ibaneis Rocha. Fazem parte do grupo, a política das antigas Eliana Pedrosa (sem partido), que ficou em 5º lugar na corrida pelo Buriti em 2018 (105.579 votos). Segundo a coluna Radar Político, ela tem se definido no grupo como candidata a deputada federal e não como pré-candidata ao governo. Alberto Fraga (DEM), que ficou em 6º lugar como candidato a governador diz ser candidato a senador. Mas dependendo do cenário ele quer mesmo voltar para a Câmara Federal.
A bola da senadora Leila do Vólei (PSB), segundo Toni Duarte, murchou antes mesmo do saque feito pela ex-jogadora nesta direção, já que o PT do DF vai impor uma candidatura própria com Geraldo Magela. A vaga destinada ao PSB de Leila seria a vice.
Candidatura declarada mesmo, só a de Izalci Lucas (PSDB). No entanto, o tucano não tem grupo para marchar ao Palácio do Buriti.
Até outubro, quando será conhecido o calendário eleitoral de 2022, o governo Ibaneis Rocha passará por intensos ajustes focado nas eleições do próximo ano. “Os traíras que se mudem” é a palavra de ordem mais repetida no âmbito do Buriti, diante da “pulada de cerca” feitas às escondidas por alguns aliados, afirma a coluna.
Conforme o Dara Político, o governador Ibaneis Rocha não teria gostado, por exemplo, de ver a foto do diretor-geral do Detran Zélio Maia, reunido com quem faz oposição raivosa ao seu governo. Zélio se diz candidato a deputado distrital. Enquanto isso, ninguém consegue há mais de 60 dias, fazer licenciamento de veículos no órgão que ele comanda.
Coligação de Ibaneis
Até agora, sete partidos compõem a grande aliança construída pelo governador Ibaneis Rocha em apoio ao seu projeto de reeleição. Marcharão com o governador os seguintes partidos: PRB, PL, PP, MDB, PSD, PSL e Avante.
Além dos candidatos a vice de Ibaneis, que estariam no páreo como Flávia Arruda (PL) e Paulo Octávio (PSD), surge agora, comendo pelas beiradas reivindicando a vaga, o PRB.
Os dirigentes fazem a conta e chegam a conclusão que a união das igrejas Universal, Sara Nossa Terra, Assembleia de Deus, além de tempo de televisão e a força da TV Record, representa uma musculatura eleitoral bem mais importante do que todos os outros partidos aliados.
Até nome o Republicano já teria para ser apresentado como vice de Ibaneis: Gilvan Máximo, um dos fundadores do partido no DF, e atual secretário de Ciência e Tecnologia do GDF.
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