Presidente da CPI da Covid é pressionado a convocar o secretário do Consórcio Nordeste que, segundo levantamento feito pela Polícia Federal, pode ter causado um prejuízo de R$ 100 milhões aos cofres públicos
A Polícia Federal deve deflagrar, em curto prazo, uma operação para avançar na investigação da compra de respiradores feita pelo Consórcio do Nordeste e que gerou R$ 100 milhões de prejuízo aos cofres públicos.
O Consórcio do Nordeste foi criado em 14 de março de 2019 envolvendo os Estados do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB); do Piauí, Wellington Dias (PT); do Ceará, Camilo Santana (PT); do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT); de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB); da Paraíba, João Azevedo (PSB); Renan Filho de Alagoas, Luciano Barbosa (MDB); de Sergipe, Belivado Chagas (PDT) e da Bahia, Rui Costa (PT).
A informação é do jornal Correio, na coluna Satélite. De acordo com a publicação, já existe material suficiente para deflagrar um certo a alvos graúdos com trânsito nas altas esferas da política local.
Atualmente, só falta sinal verde do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Segundo a mesma coluna, investigadores da PGR iniciaram uma ofensiva sobre este assunto nos últimos dias.
Vale lembrar que na época da compra dos respiradores, o governador Rui Costa (PT), da Bahia, era o presidente do Consórcio do Nordeste. O caso acabou culminando na queda de Bruno Dauster, braço-direito de Rui, do cargo de secretário da Casa Civil.
Presidente da CPI da Covid é pressionado a convocar secretário do Consórcio do Nordeste
Foto: Divulgação / Secom
A pressão em torno da convocação do ex-secretário geral do Consórcio do Nordeste, Carlos Gabas, para depor na CPI da Covid tem crescido ainda mais em Brasília.
O gabinete do presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM) tem sido tomado por ligações de parlamentares que pedem a convocação de Gabas para prestar esclarecimentos na comissão. O foco é a investigação da compra dos respiradores pelo Consórcio do Nordeste, que transformou a Bahia em alvo de um inquérito.
Na última quinta-feira (20), durante sessão da CPI, o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) voltou a cobrar a presença de Gabas, citando a compra dos respiradores com a Hempcare, que resultou em um prejuízo milionário. Na ocasião, quem estava prestando depoimento foi o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazzuelo.
Com informações politicaaovivo.com