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EUA removem tarifa básica sobre produtos agrícolas; Brasil segue com taxa adicional

Em uma mudança significativa, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou uma nova ordem executiva anulando a tarifa-base que havia sido estabelecida em abril sobre a importação de itens do setor agrícola, como café, carne bovina, tomate, banana e outros alimentos.

A decisão passa a valer de forma retroativa desde o dia anterior, porém a decisão não altera a cobrança extra aplicada ao Brasil, que permanece com a taxa adicional de 40% instaurada no mês de agosto.

No documento, o chefe da Casa Branca reconhece que reconsiderou o pacote tarifário referente a determinados produtos agropecuários e afirmou que levou em conta orientações recebidas “por autoridades”, além de tratativas comerciais “com diversos parceiros comerciais”.

Segundo Trump, a revisão ocorreu após análise da crescente demanda interna e da atual capacidade produtiva dos Estados Unidos. Ele também citou que o peso das tarifas somado ao comportamento do mercado interno acabou elevando indicadores inflacionários no país.

A medida derruba (nesses itens) as tarifas classificadas por Trump como “recíprocas”, implementadas originalmente com base no desempenho comercial de cada país em relação aos Estados Unidos. Posteriormente, novas taxações também foram aplicadas — entre elas, a tarifa extra de 40% destinada ao Brasil, ainda em vigência.

Com a nova decisão, centenas de itens agroalimentares passam a ficar isentos da cobrança, incluindo café (cru e torrado), carne bovina, chás, especiarias, castanhas e uma variedade de frutas tropicais, como açaí, abacaxi, banana, laranja, coco e manga.

O presidente americano também anunciou que haverá devolução dos valores já recolhidos, embora não tenha apresentado detalhes ou calendário, informando apenas que os reembolsos seguirão as normas legais.

Os impactos da taxação foram sentidos especialmente no setor cafeeiro. Responsável pelo maior volume de café vendido aos EUA, o Brasil chegou a acumular uma tarifa total de 50%, o que resultou em um salto de quase 20% no valor do produto para o consumidor americano em setembro, na comparação com o mesmo período do ano anterior.

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