O Palácio do Planalto acaba de divulgar uma Nota sobre o encontro entre o presidente Donald Trump e o presidente Lula, através de um telefonema do americano, segundo a Nota
Apuramos com fontes ligadas ao Planalto que nem mesmo a situação acredita que o tema foram apenas as tarifas e relações amigáveis de 201 anos entre as duas maiores democracias do Ocidente. Para a oposição, um Chefe de Estado da importância de Trump não perderia tanto tempo com Lula.
Participaram da conversa, além de Lula, vice-presidente Geraldo Alckmin, os ministros Mauro Vieira, Fernando Haddad, Sidônio Palmeira e o assessor especial Celso Amorim.
Segundo fontes oposicionistas que pediram discrição, “não dá para acreditar nessa “Nota Fajuta” do Planalto. Pelo que se conhece do Presidente Americano, o tema não foi só esse! Evidente que na prática esse encontro virtual foi só um ultimato de Trump de que ele está aguardando Lula para sentar no banquinho existente no Salão Oval da Casa Branca”, ironizou a fonte.
“Daqui a pouco o Consórcio de Imprensa Militante vai divulgar aos quatro cantos que de agora em diante não tem mais Eduardo Bolsonaro, Paulo Figueiredo e Allan dos Santos atravessando. Dirão que o canal agora está aberto e direto e que foi muito produtivo o diálogo”, criticou outro oposicionista.
Para alguns oposicionistas um governo que tem Marco Rubio, com Carta Branca de Trump, na missão de negociar, ele jamais vai permitir a continuidade da perseguição política que se instalou no Brasil e que a “caça às bruxas” vai ter que acabar. De quebra, levará junto para a lata do lixo essa tentativa da esquerda da transformação do Projeto de Anistia Ampla, Geral e Irrestrita em Projeto de Dosimetria.
CONFIRA A NOTA DO PLANALTO NA ÍNTEGRA:
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu na manhã desta segunda-feira, 6 de outubro, telefonema do presidente Donald Trump, dos Estados Unidos. Em tom amistoso, os dois líderes conversaram por 30 minutos, quando relembraram a boa química que tiveram em Nova York por ocasião da Assembleia Geral da ONU. Os dois presidentes reiteraram a impressão positiva daquele encontro.
O presidente Lula descreveu o contato como uma oportunidade para a restauração das relações amigáveis de 201 anos entre as duas maiores democracias do Ocidente. Recordou que o Brasil é um dos três países do G20 com quem os Estados Unidos mantêm superávit na balança de bens e serviços. Solicitou a retirada da sobretaxa de 40% imposta a produtos nacionais e das medidas restritivas aplicadas contra autoridades brasileiras.
O presidente Trump designou o secretário de Estado Marco Rubio para dar sequência às negociações com o vice-presidente Geraldo Alckmin, o chanceler Mauro Vieira e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ambos os líderes acordaram encontrar-se pessoalmente em breve. O presidente Lula aventou a possibilidade de encontro na Cúpula da Asean, na Malásia; reiterou convite a Trump para participar da COP30, em Belém (PA); e também se dispôs a viajar aos Estados Unidos.
Os dois presidentes trocaram telefones para estabelecer via direta de comunicação. Do lado brasileiro, a conversa foi acompanhada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, os ministros Mauro Vieira, Fernando Haddad, Sidônio Palmeira e o assessor especial Celso Amorim.
**Poliglota é jornalista e Editor-chefe do Portal Opinião Brasília