- PUBLICIDADE -

Trump defende Bolsonaro e diz que ex-presidente e seus apoiadores são vítimas de “caça às bruxas”

O presidente americano, Donald Trump, afirmou, em publicação feita nesta segunda (7), que o Estado brasileiro realiza uma “perseguição” contra o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), sua família e seus apoiadores. O republicano afirma que acompanhará a situação de “muito perto” e que o “único julgamento que deveria estar acontecendo é um julgamento pelos eleitores do Brasil”.

“Ele não é culpado de nada, exceto por ter lutado pelo povo”, diz Trump.

Ele comparou a “perseguição política” que o ex-presidente vem sofrendo, com a que ele alega ter sofrido antes das eleições americanas ano passado e pede para que “deixem Bolsonaro em paz!”.

“O Brasil está fazendo uma coisa terrível no tratamento ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Eu tenho assistido, assim como o mundo, como eles não fizeram nada além de ir atrás dele, dia após dia, noite após noite, mês após mês, ano após ano!”, afirmou Trump em sua rede social, a Truth Social.

O republicano definiu o ex-mandatário brasileiro como um “líder forte”, que no cargo “amava seu país” e era um “negociador muito duro”.

“Sua eleição foi muito apertada e agora, ele está liderando nas pesquisas. Isso não é nada mais, nada menos, do que um ataque a um oponente político — algo que eu sei muito sobre! Aconteceu comigo, vezes 10, e agora nosso país é o ‘MAIS QUENTE’ do mundo!”.

“O Grande Povo do Brasil não vai tolerar o que eles estão fazendo com seu ex-presidente”, afirma o presidente americano.

Ele diz que acompanhará “à caça às bruxas de Jair Bolsonaro, sua família e milhares de seus apoiadores, muito de perto”.

“O único julgamento que deveria estar acontecendo é um julgamento pelos eleitores do Brasil — chama-se eleição. Deixe Bolsonaro em paz!”, completa a nota.

EUA já confirmaram a “grande possibilidade” de sanções contra Moraes

Em maio deste ano, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, afirmou que há “grande possibilidade” de o governo americano impor sanções ao ministro Alexandre de Moraes, relator da ação que tornou Bolsonaro réu.

Em paralelo, a Trump Media, empresa de Trump, e a plataforma de vídeos Rumble, processaram Moraes nos EUA e exigindo sua responsabilização por censura, na Justiça Federal da Flórida. A ação integrou uma outra feita em fevereiro.

O processo da empresa de Trump detalha que, por meio de decisões judiciais sigilosas, Moraes exigiu o bloqueio e a retirada de conteúdos de usuários brasileiros que hoje vivem nos Estados Unidos, mesmo quando as publicações são protegidas pela Constituição americana.

Segundo Trump Media e a Rumble, tais ordens, que elas classificam como “censura”, têm o objetivo de “silenciar o discurso político legítimo nos Estados Unidos, minando proteções fundamentais garantidas pela Primeira Emenda” e violando a legislação americana sobre liberdade de expressão. As empresas alertam no processo que “permitir que Moraes silencie um usuário em uma plataforma digital americana colocaria em risco o compromisso histórico dos EUA com o debate aberto e robusto”.

Enquanto o processo contra Bolsonaro corria na Suprema Corte, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado federal licenciado anunciou em março que moraria nos EUA, por tempo indeterminado, em busca de apoio para punir o que ele chama de “violadores dos direitos humanos”.

“Para que possa me dedicar integralmente e buscar as devidas sanções aos violadores de direitos humanos. Aqui, poderei focar em buscar as justas punições que Alexandre de Moraes e sua Gestapo da Polícia Federal merecem”, disse (veja na íntegra), disse Eduardo.

Com informações Gazeta do Povo

- PUBLICIDADE -
- PUBLICIDADE -

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

- PUBLICIDADE -