Ação da Secretaria de Justiça e Cidadania promove noite inesquecível para mulheres atendidas por programas sociais, com música, acolhimento e valorização pessoal
Uma noite de encantamento, lágrimas de emoção e sensação de pertencimento. Foi assim a experiência vivida por 200 mulheres em situação de vulnerabilidade social que participaram, neste sábado (7), do último show de Gilberto Gil em Brasília, na Arena BRB – Mané Garrincha. A iniciativa foi promovida pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) como forma de proporcionar alegria, reconhecimento e bem-estar a mulheres que enfrentam diariamente situações de violência, exclusão, traumas e violações de direitos.
A ação contemplou não apenas beneficiárias dos programas sociais da Sejus, como Direito Delas e Acolhe DF, mas também mulheres que atuam na linha de frente no acolhimento e cuidado desse público. Todas as participantes receberam voucher com alimentação e bebida não alcoólica, em mais uma edição da parceria entre a Sejus e as empresas 30ebr e Playbar, responsáveis pela operação do evento.
“Foi maravilhoso, emocionante. Realizei um sonho antigo de ver o Gilberto Gil ao vivo, ainda mais em sua última turnê. Estou em processo de reconstrução da minha vida e esse momento foi mais do que especial”, contou Thaíse Dias, 38 anos, moradora de Planaltina e atendida pelo programa Direito Delas. Professora de educação infantil para crianças com deficiência, Thaíse se emocionou ao lembrar da força que tem encontrado no atendimento acolhedor do programa: “Essa experiência é mais um gesto de carinho que me mostra que posso recomeçar com dignidade”.
Isabelle Rodrigues, 42 anos, também atendida pelo Direito Delas, descreveu a noite como um presente inesperado: “Eu queria muito ir, mas não tinha condições. Pisar no estádio Mané Garrincha pela primeira vez, assistir ao show de um ícone como Gilberto Gil… é uma experiência que carrega muito sentimento. Esse convite é um recado de que a vida pode — e deve — ser celebrada”.
Impacto social
A ação foi possível graças à parceria da Sejus com as produtoras 30ebr e Playbar, responsáveis pela organização e operação do evento. Desde dezembro de 2023, a 30ebr tem integrado ações de responsabilidade social aos seus grandes shows realizados no DF por meio dos programas sociais da Sejus. A cada evento, públicos atendidos por iniciativas como Direito Delas, Acolhe DF, Banco de Talentos, Viver 60+ e outros programas da pasta são selecionados para vivenciar momentos de lazer, cultura e inclusão social. A Playbar, por sua vez, desde então, é a responsável por fornecer alimentação e bebidas não alcoólicas às participantes.
Segundo a Sejus, a parceria é exemplo concreto de como o setor privado pode colaborar com políticas públicas de promoção de direitos humanos, bem-estar e cidadania. De um lado, a secretaria amplia o alcance de seus programas com ações de lazer e pertencimento; do outro, as empresas envolvidas contribuem para metas sociais que vão além do lucro, promovendo impacto positivo nas comunidades onde atuam.
Essa atuação está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), que preveem, até 2030, a construção de um mundo mais justo, inclusivo e sustentável. O estímulo à cultura, à igualdade de gênero, à saúde mental e ao acesso a atividades de lazer faz parte dessas metas globais — e iniciativas como essa mostram que, com união entre governo e sociedade civil, elas podem sair do papel.
“Essa noite foi transformadora. Muitas dessas mulheres nunca tinham tido acesso a um momento de lazer como esse, ainda mais com um artista como Gilberto Gil. Estamos falando de valorização, pertencimento e da chance de viver uma alegria que muitas vezes é negada a quem enfrenta a dor da vulnerabilidade. As parcerias que firmamos, como essa com a E30 e a Playbar, são fundamentais para ampliar o alcance das nossas ações e oferecer dignidade de forma concreta. É quando o poder público e o setor privado se unem que a transformação acontece de verdade”, afirmou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani.
*Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)