O descrédito por qual passa a “velha imprensa” não é só aqui no Brasil. Na terra do Tio San a coisa anda no “mesmo patamar”
Durante uma entrevista improvisada no interior do avião presidencial, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a se envolver em confrontos verbais com representantes da imprensa tradicional.
Ao conversar com repórteres que o acompanhavam em uma viagem oficial, Trump mostrou forte insatisfação com o tom das perguntas e acusou diversos veículos de comunicação de desinformar o público e de agirem com parcialidade.
Logo no início da conversa, o presidente indicou que em breve teria notícias positivas a anunciar.
No entanto, o clima logo se tornou hostil quando ele foi questionado sobre a possível indicação de Mike Waltz para a representação dos EUA na Organização das Nações Unidas. Diante da sugestão de que a mudança envolveria uma perda de confiança em Waltz, Trump reagiu com firmeza, acusando os jornalistas de distorcerem fatos e de criarem polêmicas sem fundamento. Ele os acusou de agir com má fé e afirmou que a população estaria deixando de acompanhar a mídia tradicional por causa da forma como ela conduz a cobertura jornalística.
A tensão se intensificou quando o presidente foi indagado sobre a política de tarifas comerciais. Trump explicou que sua gestão busca corrigir distorções antigas que prejudicavam a economia americana, mas reclamou que os jornalistas insistem nas mesmas perguntas e ignoram o real impacto de suas decisões. Demonstrando impaciência, ele voltou a criticar a imprensa por não compreender os objetivos de sua política econômica e por buscar, segundo ele, apenas pontos de atrito para explorar negativamente.
Em outro momento da conversa, Trump recusou-se a responder a um repórter do Wall Street Journal, afirmando que o jornal estaria alinhado a interesses contrários aos do país, especialmente com relação à China. Ele considerou o veículo irrelevante para o debate nacional e afirmou que não valeria a pena gastar tempo com ele, reforçando a visão de que parte da imprensa atua em desacordo com os interesses dos Estados Unidos.
Ao avaliar seu desempenho nos primeiros 100 dias de mandato, o presidente citou ações e conquistas que considera relevantes. No entanto, criticou com veemência as pesquisas de opinião que indicavam baixa aprovação popular, alegando que esses números seriam manipulados. Trump afirmou ter recebido informações de especialistas apontando que esses levantamentos não refletem a realidade e que a divulgação deles serviria apenas como instrumento político contra sua gestão.
Encerrando a entrevista, o presidente reforçou suas acusações contra a mídia tradicional, que classificou como desonesta e prejudicial ao país. Para ele, a forma como os principais veículos cobrem seu governo contribui para a desinformação e a polarização política.
Trump disse que a imprensa perdeu credibilidade junto à população, que estaria buscando novas formas de se informar diante do que considera um sistema de comunicação comprometido com interesses ideológicos.
O episódio ilustra mais um capítulo da relação conflituosa entre Donald Trump e a grande imprensa, um embate constante que tem sido uma das marcas mais evidentes de seu estilo de governar.
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Com informações Pensando Direita