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A “Fake News” da Secom de Lula sobre o caso Humala

É fake news da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, ou seja, da Secom de Lula, que “se pode depreender dos debates” no “próprio STF” que “não procede a informação” de que “Lula teria pedido à Odebrecht para repassar dinheiro para a campanha de Humala”.

Não se pode depreender isso, porque o STF jamais refutou o conteúdo objetivo dos relatos de Marcelo Odebrecht e Antônio Palocci sobre o pedido de Lula, nem desmentiu a existência da conta-corrente associada ao então ministro Palocci da qual foram abatidas as despesas correspondentes: a fartamente documentada planilha “Italiano”, que registrou a saída de R$ 4.800.000 (US$ 3 milhões, no câmbio da época) do “Programa OH”, iniciais de Ollanta Humala.

O STF não decide o que é verdade ou mentira no mundo real, nem tem o poder de reescrever a história dos fatos, que dirá o de neutralizar no presente e no futuro os efeitos políticos, econômicos, sociais e culturais de atos passados minimizados, ignorados ou, sob alegações de dúvida razoável e insuficiência de provas, desconsiderados pela Corte.

O Supremo decide apenas quem deve ou não ser tornado réu e condenado, na avaliação dos ministros que integram o tribunal por indicação política, incluindo os indicados pelo próprio Lula e por sua correligionária Dilma Rousseff, do PT.

A Secom comandada pelo marqueteiro Sidônio Palmeira afirmou ainda que “não deve o governo brasileiro, evidentemente, reinaugurar um tema que já foi correta e adequadamente superado por nosso sistema de Justiça”. Na verdade, o lulopetismo se arvora de modo genérico em decisões do STF justamente em razão de sua própria dificuldade em contestar o teor específico de depoimentos e provas coletados no âmbito da Lava Jato no Brasil e dos desdobramentos da força-tarefa anticorrupção em outros países, sobretudo naqueles onde o Poder Judiciário não foi tão instrumentalizado pela esquerda latino-americana, como no Peru.

Como O Antagonista mostrou antes de jornais e TV, os relatos de Marcelo Odebrecht e Antônio Palocci à Polícia Federal brasileira se encaixam com os dos executivos Luiz Antônio Mameri e Jorge Barata ao Ministério Público peruano, já que a ordem de Marcelo para o pagamento a Humala contrariou a posição de Barata, então diretor da Odebrecht no Peru, reforçando que só o interesse do lulopetismo – não só na vitória do aliado, mas na remuneração dos mesmos marqueteiros que prestavam serviços ao PT – justificava o atropelo. A construtora que faturou dezenas de bilhões de reais no BNDES e na Petrobras sempre buscou agradar o “amigo de meu pai”, como mostram os milhões de reais alocados no Instituto Lula e na empresa de palestra LILS, sem falar nas reformas do triplex do Guarujá e do sítio de Atibaia.

Nadine sabe demais

Enquanto a Secom repete pela enésima vez o mantra do mensalão e do petrolão, de que Lula não sabia de nada, o ministro Mauro Vieira, das Relações Exteriores, também insulta a inteligência dos brasileiros com a alegação de que conceder asilo político à esposa de Humala, Nadine Heredia, foi uma iniciativa sua.Os governos do PT nunca deram a mínima para vítimas de perseguição de ditadores amigos como Fidel e Raúl Castro, Miguel Díaz-Canel, Hugo Chávez e Nicolás Maduro, Daniel Ortega, Mahmoud Ahmadinejad e Ali Khamenei; nem sequer para as vítimas brasileiras, como atestou Rafaela Treistman, do massacre cometido pelo Hamas em 7 de outubro de 2023 em Israel.

Mas o governo Lula, por meio de Mauro Vieira, finge receber “por questões humanitárias” a aliada condenada por ter lavado o dinheiro da Odebrecht no caixa da campanha do marido.

Lula sempre tem quem faça o serviço, digamos, mais desgastante por ele. Seja empresário, seja tribunal, seja ministro. O problema é que, mais cedo ou mais tarde, a realidade se impõe.

Com informações o antagonista

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