Apesar de não haver confirmação oficial pela executiva do Partido, conversas de bastidores dão conta de que ninguém quer ficar nessa barca furada com Lula derretendo a cada pesquisa eleitoral
As pautas prioritárias e distribuição de cargos foi e está sendo um dos ingredientes fortíssimos para a debandada. Lula não cumpre compromissos firmados e isso é algo que não interessa ao Partido Progressista.
O PP tem uma bancada significativa no Congresso e sua possível saída irá enfraquecer ainda mais o tão combalido governo Lula 3. Sustentação sem apoio não significa absolutamente nada e votações estratégicas podem ser altamente prejudicial ao governo do petista.
Lula é birrento, faz o que quer e pouco se importa com orientações do próprio partido e de aliados mais próximos. Muita gente está de olho nos acontecimentos dos próximos dias, mas em uma coisa todos pensam iguais: O momento instável porque passa o governo com os compromissos não honrados pode custar muito caro a Lula em 2026.
Ninguém quer perder nessa história, mas as pesquisas já deixaram um alerta de que “o barco está afundando”, e marinheiro nenhum quer morrer afogado. Se for para se salvar, com certeza o Partido Progressista será o primeiro a pular no bote que lhe conduzirá à terra firme.
Ciro Nogueira, presidente do partido, disse que foi um erro a sigla entrar como aliado na base aliada do Planalto. “A atual gestão está isolada, completamente ultrapassada e sem condições de tomar decisões que o país precisa. Portanto, se não houver mudanças radicais no governo, não tem como o PP participar dessa situação”, disse Ciro.
Ciro foi mais longe e afirmou que o novo ministro da Secom, Sidônio Palmeira, “está acabando” com o presidente Lula (PT) ao colocá-lo para falar mais. Para ele, a exposição não ajuda um governo com baixa aprovação -e, para melhorar, o petista precisaria se reinventar, o que ele vê como improvável.
A coisa tá feia e Lula não sabe o que fazer para agregar a bagaça que está se transformando suas bases de apoio. E para fechar, Ciro disse: “Se o governo não tiver uma mudança radical agora, de rumos para o país, não tem como nem a gente, daqui a pouco, permitir que os membros do partido participem desse governo”, fechou.
Estão pulando fora ou não dessa barca furada?
Aguardemos…
**Poliglota é jornalista e Editor-chefe do Portal Opinião Brasília