Em 2015, no governo petista de Dilma Rousseff, por força da oposição uma resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) aboliu a obrigatoriedade do uso do extintor de incêndios em carros de passeio e veículos utilitários
Inconformados, em 2017 e em 2019 os esquerdistas tentaram novamente aplicar a cobrança para arrecadar mais recursos. As tentativas falharam e foram rechaçadas pela oposição.
Agora, no final dos trabalhos de 2024 e na calada da noite, parlamentares aliados e comandados pelo Partido dos Trabalhadores de Lula e Gleisi Hoffmann tentam dar um novo golpe na população colocando a volta da obrigatoriedade do extintor em automóveis de passeio, utilitários, camionetas, caminhonetes e triciclos de cabine fechada.
A proposta de Emenda Constitucional (PLC 159/2017) teve como autor o deputado federal Moses Rodrigues, do União do Ceará, que torna novamente obrigatório o extintor de incêndio com pó ABC em veículos
Senadores da oposição como Cleitinho (Republicanos-GO) e Eduardo Girão (NOVO-CE) denunciaram a manobra que vai trazer benefícios ao governo e ferro na cabeça do assalariado e proprietários dee veículos.
Segundo os senadores, que afirmaram que votarão contra o projeto, hoje por alto existe uma média de 100 milhões de veículos no país e um extintor dentro dos padrões a serem exigidos custa em média R$ 100 reais. Isso trará uma arrecadação de R$ 12 bilhões de reais aos cofres públicos. Isso sem contar que quem não portar o equipamento estará sujeito a multas, que naturalmente terá mais dinheiro arrecadado pelos governos, Federal e Estaduais.
Indagaram os senadores oposicionistas: “nós derrubamos o DPVAT no governo do ex-presidente Bolsonaro, perdemos na última votação para a volta do imposto que nós todos iremos pagar a partir de 2025 e queremos saber quem estará se beneficiando com isso. O povo, com certeza, não será”, disseram os senadores.
Da redação