Depois da aprovação pelo Senado, com 62 votos a favor, do Projeto de Lei que proíbe as “Saidinhas de Presos”, o presidente Lula confidenciou ao atual ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski (que pediu que ele vete) que irá vetar o referido projeto
O que Lula não imagina é que mesmo dentro daqueles que o apoiam há resistências e desaprovações com sua atitude, caso ela venha a acontecer. Afrontar o Senado e o Congresso, nesse momento, é um suicídio, disseram confidencialmente alguns parlamentares de esquerda.
O Senador Omar Aziz (PSD-AM), um dos grandes defensores e aliados do presidente, disse em plenário que se o governo petista vetar o Projeto, ele será facilmente derrubado pelo Congresso.
Não se sabe se esse foi um alerta de Aziz ao presidente ou se ele também pensa assim. Em épocas onde os eleitores estão milimetricamente de olho nos parlamentares, um deslize pode ser fatal e custar caro até mesmo um mandato. Ir de encontro à vontade popular na atual conjuntura pode acabar com a carreira política de qualquer parlamentar.
Rodrigo Pacheco, Presidente do senado e que não participou da votação, se manteve, como sempre, desde que assumiu o cargo: Com cara de paisagem, na esperança de que seja um possível indicado ao STF em algum momento. E dentro do próprio Senado comenta-se que Pacheco é um apoiador de Lula ou, no mínimo, um isentão a espera de uma oportunidade.
Oficialmente não houve uma declaração de Lula sobre a questão. Mas grandes meios de comunicação, como o G1 (grande apoiador de Lula) e com fontes de grande confiabilidade afirmam que essa conversa entre Lewandowski e Lula realmente aconteceu.
Jaques Wagner (PT), Líder do Governo, garante que isso é mais uma “barrigada” (erro de informação) da imprensa, acusando as organizações Globo que noticiaram em primeira mão.
Resta aguardar e ver o que acontece…
Da redação,
Por Poliglota…