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Com fama de Xerife, Capelli sai pelas portas dos fundos com o “xau-xau” endossado por Lula

Se o ex-secretário executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli, achava que teria as bênçãos de Dino e Lula para brigar por uma vaguinha no governo do Distrito Federal, suas esperanças foram para o brejo

Chegou com fama de Xerife. Ajudou seu Chefe Flávio Dino, então Ministro da Justiça, a destituir do cargo por mais de 65 dias um Governador reeleito com mais de 800 mil votos, atropelando e cagando para o pacto federativo, a conta não bateu na cabeça do ex-secretário e Lula, simplesmente, cagou pra ele.

Prendeu e humilhou a cúpula de uma corporação bicentenária como a Polícia Militar, tentando jogar a opinião pública contra aquela que ainda é a única barreira entre a Lei e o Caos.

Achava ele que, com a indicação de seu Chefe para uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF), naturalmente e pela fidelidade de ações e pensamentos, iria herdar a cadeira de ministro, acabou se estubricando.

Se dependesse de Dino, e pedidos não deixaram de ser feitos, talvez Capelli até sentasse na cadeira, mas o todo poderoso Lula da Silva queria um outro Ricardo, o Lewandowski.

Uma das razões apontadas nos bastidores para o presidente desprezar o pedido de Flávio Dino é que veio à tona que o “02” do MJ tinha fama de ser antipetista e de falar mal de Lula no passado. Isso foi divulgado pela dirigente da executiva nacional do PT, Camila Moreno.

Lula anunciou Lewandowisk e deu a ele “Carta Branca” para montar sua equipe, na qual Capelli não estava entre seus planos e projetos.

Sabendo que não seria mantido no cargo de secretário-executivo, Capelli aproveitou e saiu de férias, uma ótima desculpa e talvez uma pausa para o “novo ministro” pensar melhor e mantê-lo no cargo. Possibilidade zero. Lewndowiski, aliado de Lula e fiel protetor, já tinha sua escolha pessoal e sua equipe montada.

Evidente que o PSB, partido de Capelli, não gostou nada disso, mas brigar pra cima seria um suicídio. Capelli queria um cargo de visibilidade que lhe permitisse brigar em 2026 pelo governo do Distrito Federal e agora, se o PSB brasiliense quiser, lutará por um mísero cargo de deputado federal, ou quiçá, distrital, projetos que não faziam parte dos planos do partido.

Mas o que o ex-secretário executivo, e assim já se pode chamá-lo porque Lewandowisk já tem nome anunciado para sua vaga, não imaginava que a faca entraria na sua jugular com tanta força.

Ajudou a intervir no DF, sob as ordens de Dino, suspendendo as funções de um governador eleito democraticamente com mais de 800 mil votos, quebrou o pacto federativo, prendeu oficiais da alta cúpula da Polícia Militar que já tinham quase ou mais de trinta anos de bons serviços prestados à sociedade brasiliense (e isso a sociedade não esqueceu) e achou que as coisas ficariam em branco? Capelli, na onda Lulista e Flavista acabou se ferrando.

Mas no fundo, bem lá no fundo, quem Capelli achou que era? Um cara desconhecido no cenário político de Brasília que veio para cá graças a amizade e benevolência de Flávio Dino, já que foi Secretário de Comunicação do Estado no seu governo. Será que prendendo coronéis respeitados na PM do DF, com mais de 30 anos e sem conhecer a capital do país, achava que iria se estabelecer? A resposta está aí! Podem até pensar o contrário, mas o povo brasiliense de bobo não tem nada, ainda mais com sua maioria tendo uma ojeriza pelo Partido dos Trabalhadores e quem os apoia e, praticamente, morto no DF.

Aguardemos os próximos capítulos, pois dessa história inda teremos muito o que contar!!!

Da redação,

Por Jorge Poliglota…

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