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Epig será a próxima via totalmente reconstruída em concreto no DF

GDF investe R$ 156 milhões para garantir pavimento com durabilidade 20 vezes maior do que asfalto. Obras foram iniciadas nesta quinta (11), na altura do viaduto da Epia

O asfalto dará lugar ao concreto em mais uma importante via da capital do país. Depois de recobrir a Estrutural inteira de pavimento rígido, o Governo do Distrito Federal (GDF) investe R$ 156 milhões no revestimento da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig). As obras na rodovia começaram nesta quinta-feira (11), um dia depois do desvio feito no trânsito a partir da Estrada Parque Taguatinga (EPTG).

‌Inicialmente, o revestimento de concreto ficaria restrito à faixa exclusiva para ônibus que será construída na Epig. “Entendemos, no entanto, que seria economicamente mais viável a adoção do pavimento rígido em todas as faixas de rolamento, da altura do viaduto da Epia [Estrada Parque Indústria e Abastecimento] até o Eixo Monumental”, afirma a secretária-executiva de Obras, Janaína Chagas.

Etapas

Além de apresentar melhor custo-benefício, a aplicação do concreto por cima da pista traz economia de tempo, uma vez que o asfalto não precisa ser previamente retirado. “Essa mudança de planos só foi possível porque o contrato firmado entre o GDF e o consórcio responsável pela obra tem formato diferente, possibilitando às empresas, dentro do orçamento definido, adotarem as melhores metodologias disponíveis”, explica Janaína.

Trabalhos incluem a reforma de outros quatro trechos da rodovia, até que toda a pista esteja revestida de concreto

Os serviços na Epig começaram no trecho de quase 700 m que vai da altura do viaduto da Epia até a chegada à Octogonal. “Estamos demolindo os meios-fios e abrindo uma faixa de 80 cm no canteiro central para que a acabadora, máquina usada para nivelar o concreto, tenha espaço suficiente para trabalhar”, informa o fiscal da Secretaria de Obras do Distrito Federal (SODF), Carlos Magno.

Segundo ele, outros quatro trechos da rodovia serão reformados até que todos os 12 km da Epig, três faixas de rolamento em cada sentido, estejam revestidos de concreto. “Duas faixas, uma na ida e uma na volta, serão reservadas para uso exclusivo de meios de transporte coletivos”, avisa o fiscal. “Neste primeiro trecho, a obra tem gerado 80 empregos, entre diretos e indiretos”.

Desvio

O GDF tem aproveitado as férias escolares para imprimir um ritmo acelerado às obras da Epig. O fluxo menos intenso de veículos ajuda a reduzir o incômodo provocado pelo bloqueio adotado na EPTG, que está com o trânsito alterado desde quarta-feira (10).

As três faixas mais à esquerda da rodovia foram bloqueadas cerca de 600 m depois da última parada de ônibus, no sentido Plano Piloto. A única faixa livre, à direita, é destinada ao uso exclusivo de transportes coletivos.

Motoristas que se deslocam pela EPTG em direção ao Eixo Monumental devem acessar a faixa reversa ou a via marginal antes do viaduto da Epia. Já quem deseja chegar ao Setor Policial Sul deve seguir obrigatoriamente pela marginal até as proximidades do viaduto de acesso ao Setor Policial.

Quem trafega na Epia Norte também precisa estar atento. Isso porque a alça do viaduto que dá acesso à Epig ficará interditada durante todo o período da obra – para acessar a rodovia, é preciso usar o retorno situado em frente à Novacap.

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