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Ao bater em Ibaneis e na PM, Lula joga mais uma pá de terra no falecido PT brasiliense

Para quem achava que as declarações insanas do presidente Lula de que havia um “suposto” complô do governador Ibaneis Rocha com a Polícia Militar para que os atos de vandalismos de 8 de janeiro de 2023 ocorresse, o tiro parece ter saído pela culatra

O PT teve uma participação pífia nas eleições presidenciais no DF, onde sua população apoiou em massa ex-presidenete Jair Bolsonaro, derrotado segundo as urnas. Nem mesmo os pães com mortadela foram capazes de virar o cenário de apoio ao então candidato Lula da Silva na Capital Federal.

Ibaneis deu um show nos candidatos de esquerda, não só do PT. Abocanhou o segundo mandato com um total de 832.633 votos, se tornando reeleito, num apoio só visto na época do velho ex-governador Joaquim Roriz, falecido em 27 de setembro de 2018.

Lula nunca se conformou com a derrocada do PT no DF, reduto que ele dominou nos dois primeiros mandatos. Acusar o governador seria o caminho mais fácil, prática esquerdista, para tentar reverter a opinião pública. Para o presidente, Ibaneis sempre apoiou Bolsonaro e desmoralizá-lo seria essencial para retomar o poder em Brasília.

Mas o tiro, ao que parece, saiu pela culatra. Após as declarações estapafúrdias do Chefe de Estado, a população do DF teve a certeza de que a escolha de Ibaneis foi a mais acertada para o momento.

Ibaneis, discreto como sempre e focado nas ações que beneficiam a população de Brasília, não se manifestou sobre as declarações do presidente, a não ser dizer que nada do que o presidente havia dito “tinha fundamento”. Preferiu curtir suas férias e deixar a cidade em boas mãos com a vice-governadora Celina Leão, fiel escudeira que o substituiu por 66 dias quando, arbitrariamente e ferindo o pacto federativo, Alexandre de Moraes resolveu afastá-lo.

Lula sabe que após um ano de mandato seu governo não vai bem das pernas e não consegue decolar. Os rombos nas contas públicas atingiram um patamar jamais imaginado por aqueles que apoiaram o Petista e, com exceção da grande imprensa afagada com milhões de verbas publicitárias, as críticas são violentas pela nova imprensa e pelo povo. Carrega até hoje a impopularidade que, segundo as urnas, foi eleito com mais de 60 milhões de votos (60.345.999), onde, sequer, pode sair às ruas para um comício, exceto aqueles em locais controlados.

Lula precisa de Brasília, mas se continuar seguindo as sandices de sua assessoria de comunicação, a cada dia uma pá de terra assistiremos o próprio presidente jogar sobre o PT brasiliense, uma vitrine, admitamos, para todo o território nacional.

Dessa vez, talvez até solidário a Alexandre de Moraes, a pá de terra veio com peso desproporcional.

Quanto a Ibaneis, óbvio que não responderá a ataques vis, principalmente vindo do Chefe da Nação. Não se deu a isso no governo Bolsonaro e, com certeza, não o fará no governo Lula.

Da redação

Por Jorge Poliglota…

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