O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, anunciou nesta sexta-feira (18) que o comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Klépter Rosa Gonçalves, será substituído após sua prisão na Operação Incúria. A operação, que foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), investiga o envolvimento da cúpula da PM em atos ocorridos em janeiro deste ano.
Os eventos de 8 de janeiro, segundo Ibaneis, foram um “episódio dramático e trágico”. O governador afirmou que as respostas sobre o que aconteceu devem surgir ao longo do inquérito policial.
Ibaneis também comentou que a PM não pode ficar sem comando e que é crucial nomear um substituto para garantir a continuidade das atividades da corporação. Ele disse que irá se reunir com o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, ainda no dia de hoje para definir o nome do novo comandante-geral.
A Operação Incúria, conduzida pela Polícia Federal, cumpriu sete mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão. O objetivo da operação é investigar o suposto envolvimento da cúpula da PM nos atos que resultaram em danos aos prédios do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal.
Ibaneis Rocha afirmou que “decisão judicial se cumpre” e ressaltou que a nomeação de Klépter Rosa Gonçalves não foi feita por ele, mas sim pelo interventor Ricardo Capelli, durante o período de intervenção na segurança pública do DF. O governador também comentou que não está surpreso com as ações realizadas, considerando-as um desenvolvimento natural no curso dos acontecimentos.
Ainda não foi divulgado o nome do novo comandante-geral da PMDF. Por enquanto assume o sub-comandante coronel Adão Teixeira