Por enquanto, eles são os principais responsáveis pela bancarrota da Segurança, Educação e Saúde do DF, caso o arcabouço fiscal seja totalmente aprovado pela Câmara e pelo Sendo, com a regra que diminui os recursos do Fundo Constitucional
Ainda que Omar Aziz(PSD-AM), relator do novo marco fiscal, suprima da proposta que começa a tramitar no Senado, a emenda que limita os recursos do Fundo Constitucional do DF, o presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) fará de tudo para manter o texto sem essa alteração, a pedido do Palácio do Planalto.
A posição de Lira ficou muito clara antes mesmo do texto-base do arcabouço fiscal, ser levado ao plenário da Câmara e aprovado por 372 votos a favor, 108 contra e 1 abstenção no último dia 24 de maio.
Lira, que é do mesmo partido de Celina Leão, vice-governadora do DF, nem deu bolas para o apelo coletivo dos deputados federais e senadores do Distrito Federal.
Na última terça-feira(30), a banca federal voltou a carga de pressão junto ao senador Omar Aziz, oficializado relator da matéria no Senado.
O próprio governador Ibaneis Rocha(MDB), integrou a comissão que esteve com o senador amazonense que, por sua vez, classifica o texto aprovado pela Câmara, confuso e que fará alterações.
Tanto Aziz como a bancada do DF, tem o entendimento que dificilmente a Câmara acolherá alterações efetuadas por senadores, já que a proposta transitou inicialmente pelas mãos dos deputados.
Além disso os donos do “jabuti”, enfiado no âmbito do texto do novo regime fiscal, tem nome e endereço: Rui Costa, Ministro da Casa Civil, com gabinete no Palácio do Planalto, e Arthur Lira, chefão da Câmara dos Deputados.
Assim sendo, a última alternativa do DF é recorrer ao próprio presidente Lula para vetar, do texto, a regra “plantada” por Rui e Lira.
Caso seja mantida, a emenda danosa causará um prejuízo estimado em R$ 87 bilhões para o DF nos próximos dez anos.
Se Lula lavar as mãos, o “jabuti” de Rui Costa e Lira que teve a obediência canina de Cláudio Cajado(PP-BA), afetará drasticamente, o pagamento de salários de servidores da Segurança Pública, Saúde e Educação.
Em tempo: Erika Kokay do PT, foi a única, entre os oito deputados da bancada do Distrito Federal a votar a favor do texto como estar e contra os interseres do povo do DF. Misericórdia!
Fonte: RadarDF por Toni Duarte