Apesar de estarmos a mais de dois anos dos próximos pleitos, o que se evidencia no aspecto político do DF é a possibilidade da reeleição do governador Ibaneis Rocha (MDB).
Ele nega, diz que o trabalho ainda está no começo e que Brasília precisa entrar nos trilhos para a ampla recuperação de governos malsucedidos, mas o que a população mais carente do DF pensa não bate com a expectativa do chefe do executivo.
Regiões antes abandonadas pelos governos passados, como Vicente Pires e o Sol Nascente, hoje já dão o tom do governo formiguinha que Ibaneis apresentou à sua população. Obras e mais obras tem sido realizada naqueles locais e os resultados tem sido surpreendente com o retorno da população.
Austero, turrão, teimoso às vezes, como citam muitos parlamentares e assessores próximos, um outro lado sensível de Ibaneis tem mostrado o quanto o brasiliense, filho dos piauienses Ibaneis Rocha Barros (administrador já falecido) e da auxiliar de enfermagem Maria Mercedes, pode fazer por sua terra de nascença. A perseverança e coragem e a sede de que tudo dê certo faz dele um dos governadores com maior credibilidade no país.
“Minhas decisões têm que ser pautada nas necessidades de meu povo. Muitos podem não gostar de meu jeito em muitos momentos, mas tenho certeza de que lá na frente irão agradecer com os resultados dessas decisões e isso que tem acontecido, graças a Deus”, disse o governador certa feita.
Arruda e Ibaneis
Recentemente, durante uma entrevista ao Programa Conectado ao Poder, apresentado pelo conceituado jornalista Sandro Gianelli na TV União, o deputado distrital Hermeto (MDB), vice-líder do governo e um dos parlamentares mais próximos do governador, foi enfático ao afirmar que o governador José Roberto Arruda foi o melhor que o Distrito Federal já teve seguido agora de Ibaneis Rocha que tem sido o mais relevante para a história da política brasiliense.
“Assemelho os dois. Para ser governador, é preciso coragem. Se você tem medo de assinar, colocar seu CPF, se deixa o Ministério Público fazer seu governo, não tem como ser um bom governador e esses não têm medo”, opina Hermeto.
Em relação à gestão passada do Governo do Distrito Federal, o distrital dispara: “(Rodrigo) Rollemberg foi o pior de todos”. De acordo com Hermeto, enquanto gestor do DF, Rollemberg foi um mero “administrador de folha de pagamento de servidor”. E indagou: “O que ele fez? Nada. Ele não tinha coragem nem de buscar recursos no Governo Federal. Até Agnelo (Queiroz) e Cristovam (Buarque) foram melhores”.
Obras que mudarão Brasília
Quatro obras poderão marcar o governo Ibaneis Rocha em Brasília, assim como a Ponte JK o fez no governo Roriz: O alargamento do viaduto da EPTG sobre a EPCT, a infraestrutura do Setor Habitacional Vicente Pires e a construção do Túnel do centro de Taguatinga e a infraestrutura do Setor Habitacional Sol Nascente, em Ceilândia.
Além disso, Ibaneis tem ouvido muito a voz do povo. Está entre suas metas as construções dos viadutos que atenderiam o Recanto das Emas e o Riacho Fundo II, beneficiando cerca de 200 mil habitantes que dependem do trânsito.
Apesar de distante, as eleições de 2022 poderá apenas ser uma confirmação de que o governo Ibaneis precisa continuar seu trabalho. As articulações para emplacar seu possível sucessor não devem demorar a começar, mas para Ibaneis isso não interessa nesse momento. “Temos um compromisso com nossa população e nossa cidade e nosso governo vai continuar cumprindo esses compromissos. Nosso mandato termina dia 31 de dezembro de 2022 e até lá nosso nome será trabalho”, afirmou Ibaneis.
Da redação com informações Conectado ao Poder