Tudo começou quando, por meio do Whatsapp, Camila descobriu que alguns policiais militares no Ceará estavam insinuando de que as mulheres no quartel precisavam prestar favores sexuais a eles. “Vazou um áudio na semana passada no qual eles falavam que as mulheres que trabalhavam nas corporações precisavam ir unicamente para servi-los e desestressa-los. Eles diziam que elas deviam ficar lá para quando eles chegassem cansados, elas fossem ‘tirar’ o estresse deles, meia hora com um, meia hora com outro, ou seja, tarefas sexuais”, conta a tenente em entrevista à Glamour.
Logo após o fato, a militar compartilhou um vídeo nas redes sociais contando e mostrando sua revolta. O conteúdo viralizou e outras mulheres a procuraram para contar as situações vexatórias e machistas que passaram em diversos quartéis do Brasil.
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Quando Camila foi desafiada a participar da moda de postar uma foto em preto e branco no Instagram, ela fez algo diferente: em uma publicação, contou o relato de uma amiga que chamou de “Maria”. “Enquanto se aproximava dela e a encurralava entre ele e a parede, ‘Maria’ sem graça, nervosa e trêmula não sabia o que fazer ou dizer, e disse: ‘Chefe como assim? Eu acho que o sr. está confundindo as coisas’. O Coronel a agarrou e tentou beijá-la à força”, descreve.