No topo de todas as pesquisas, realizadas por vários institutos, Ibaneis Rocha terá a maior aliança partidária em torno de sua reeleição. O arco partidário pode chegar a 12 partidos. As convenções acontecem até 5 de agosto
Se no passado ele conseguiu ter o MDB e mais três partidos, com os quais foi eleito governador do Distrito Federal em 2018, agora o emedebista Ibaneis Rocha deve alcançar, até o dia 5 de agosto, quando encerra o prazo das convenções, uma ampla frente partidária com 12 partidos em apoio a sua reeleição.
Grande parte da frente partidária começou a sair do desenho nesta semana, com a adesão declarada de partidos como o PL, PP, SD, Pros, Agir e PTB, Republicanos, PMN, Avante, Patriota, PRTB.
O PSD, que fará a sua convenção no próximo dia 5 de agosto, deve aderir também a reeleição de Ibaneis Rocha.
Até o momento, a coligação em torno da campanha de Ibaneis, já garante ao emedebista a maior fatia em tempo de propaganda eleitoral no rádio e na televisão.
As pesquisas eleitorais da disputa majoritária no DF, mostram que, até aqui, Ibaneis Rocha continua no topo das intenções de votos, muito a frente de seus supostos adversários.
A pesquisa divulgada na última segunda-feira, 25, pelo instituto Real Time Big Data, mostra o governador na liderança da disputa pelo governo do Distrito Federal, com 35% das intenções de voto; Reguffe (União) aparece em segundo lugar, com 21%.
No entanto, nem mesmo o senador sabe, ao certo, se disputará o Buriti, diante das muitas interferências da direção nacional do seu partido, no que diz respeito a composição da chapa.
O fato é que a campanha, em si, ainda não começou para nenhum dos pré-candidatos, listados para o Buriti. Mesmo assim, a fase da pré-campanha já deu um indicativo do cenário da disputa.
Nenhum candidato da oposição, a Ibaneis, conseguiu passar do primeiro digito de intenção de voto, conforme demonstrado pelas pesquisas.
Apesar do cenário desenhar a vitória de Ibaneis, no 1º turno, o governador prefere demonstrar humildade e cautela diante de seus prováveis adversários.
O emedebista marchará para a reeleição, sem aquela do “já ganhou”, consciente de que nenhuma disputa eleitoral é fácil, mesmo para quem lidera a corrida, com folga, como é o seu caso.
Ibaneis segue com o diálogo franco e aberto com todos os partidos, mesmo com aqueles que sempre fizeram parte da base política do seu governo, como o PSD, que até agora não se definiu para que lado vai.
Por Toni Duarte/RadarDF