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Delegada acaba com discurso político no crime de Foz do Iguaçu

Polícia descarta motivação política em morte de petista no PR e indicia agente por homicídio qualificado. Delegada Camila Cecconello citou motivo torpe e disse não haver provas de que a vítima foi morta por ser petista; caso aconteceu no último domingo, 10, durante a festa de 50 anos de Marcelo Arruda

A Polícia Civil de Foz do Iguaçu irá indiciar o agente penal federal Jorge Guaranho, autor dos disparos que mataram o tesoureiro do PT e guarda municipal Marcelo Arruda, por homicídio qualificado por motivo torpe e perigo comum.

A informação foi confirmada na manhã desta sexta-feira, 15, pela delegada chefe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, Camila Cecconello, durante coletiva. O policial penal está sedado no momento.

Segundo a delegada, “não há provas de que foi um crime de ódio, pelo fato de a vítima ser petista”.

Durante a entrevista, Camila revelou detalhes sobre o episódio. Segundo ela, Guaranho estava em um churrasco e teria ingerido bebidas alcoólicas quando soube da festa com temática em homenagem ao ex-presidente Lula em um clube da região, tendo acesso a imagens das câmeras de segurança do local. Ele foi até o local e tocou uma música que fazia alusão à campanha de Jair Bolsonaro, o que gerou uma discussão entre ele e Marcelo, que teria atirado terra na direção de Guaranho, atingindo sua esposa e uma criança que estaria com o casal. Depois de deixar a mulher em casa, ele retornou, entrou no clube. Marcelo e Guaranho se encararam com as armas apontadas um para o outro até que o agente penal abriu fogo. Já em solo, Marcelo revida e acerta Guaranho.

JPan

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