Quando o assunto é candidatura no DF, a coisa sempre desanda. Se envolver militares, aí piora
Mas no meio dessa maionese chata chamada eleição, um deputado tem se destacado em suas atribuições dentro da Câmara Legislativa: João Hermeto (MDB).
De policial militar a administrador em diversos governos, Hermeto nunca mudou seu jeito de ser. Montado numa moto 300 cilindradas a um carro oficial, suas metas nunca se desvirtuaram dos seus propósitos.
Criticado por muitos, amado por outros, Hermeto vem fazendo seu trabalho como deputado distrital e líder do governo Ibaneis de forma surpreendente. Tanto é que tem a confiança do chefe maior do executivo, Ibaneis Rocha (MDB).
Exagera, em determinados momentos, em defender suas causas, mas na maioria das vezes faz o que se espera de um bom legislador, afinal é da Câmara Legislativa que também vem seus projetos e visibilidade.
Hermeto é um ferrenho defensor do governo Ibaneis Rocha. Um aliado que qualquer chefe do executivo gostaria de ter. Faz o seu papel como líder do governo, mas não esquece suas origens que é ser policial militar.
Hermeto tem sofrido muitas críticas por parte de seus companheiros de caserna. Na verdade, representar uma classe tão desunida, imediatista e impaciente não é fácil.
O fato de pegar uma enxada e uma pá tem lhe causado dissabores jamais visto na condição de um deputado distrital acostumado ao ar condicionado de um gabinete. Ele faz diferente e já adquiriu súditos, como no caso dos coletes de administradores, hoje uma marca.
Mas isso não o intimida e o faz regredir. Ele é perseverante, teimoso e não tem papas na língua. “Vou fazer que eu puder pela minha corporação e minha comunidade. Quem é contra é contra e eu não posso mudar, mas espero que tenham consciência”, diz um deputado atuante.
Hermeto está em seu primeiro mandato, após 8 anos como administrador da Candangolândia. Não é fácil comparar as duas atribuições diante de um plenário repleto de deputados distritais que tem muito mais experiências.
Mas Hermeto conseguiu o que nunca as corporações militares galgaram nos últimos anos. Ele tem a confiança de um governador que vêm à reeleição e lidera em todas as pesquisas até aqui apresentadas, com todas as chances de ser reeleito. Hora de aproveitar.
Suas classes, em especial a Polícia Militar da qual é oriundo, lhe cobra todos os dias ações que as lhe beneficiem, mesmo sem entender as demandas que os obrigam a se rebolar. No entanto, o caminho é espinhoso e árduo e nada se consegue de um dia para o outro. Mas desistir, jamais!
Mas isso não o desanima. “Vim preparado para os desafios e sei que vou vencê-los, custe o que custar. Quero e vou estar pronto para o quadriênio 2023/2026”, diz um Hermeto empolgado.
Não será uma batalha fácil, diz assessores mais próximos ao parlamentar. “Teremos uma das eleições mais complexas dos últimos tempos onde o vale-tudo prevalecerá”, afirma um deles. Mas a guerra será a única alternativa para que as corporações militares tenham um representante na Câmara Legislativa à altura do que as categorias merecem.
Das cidades as quais agrega, Candangolândia, Núcleo Bandeirante e Park Way, Hermeto tem a ampla maioria na chamada zonal 10. Aliado a isso, a comunidade do Riacho Fundo 1 e mais recentemente a de Ceilândia, maior colégio eleitoral do DF, o tem apoiado.
Um dos fatores que levam a crer na reeleição do então pré-candidato é o fato de que por ter suas bases divididas as fatias externas (civis) possam favorece-lo. Hoje, por alto e segundo dados divulgado em redes sociais, mas de 80 candidatos pleitearão um cargo público no legislativo local e federal. Números completamente desfavoráveis se levarmos em conta a proporcionalidade de votos.
Hermeto tem o mandato nas mãos, visibilidade aprovada pela sociedade e é um cara que não para de trabalhar, ao contrário de seus adversários políticos que vão às redes sociais para denegri-lo e tentar colocá-lo no ostracismo.
Outubro de 2022 promete, mas os mais conscientes sabem da necessidade de uma boa representação.
Resta ver se a resposta nas urnas corresponderá as expectativas do atual deputado e sua equipe ou se, mais uma vez, a corporação ficará carente de uma representação, como aconteceu em 2014, ano auge onde a operação tartaruga ditou as regras da política no distrito federal e foi base para toda a nação brasileira.
Vamos aguardar…