- PUBLICIDADE -

Artigo | Reguffe: a tríade da incoerência

Quando um cidadão se dispõe a entrar para a vida pública ele deve prezar ao máximo pela coerência em seu discurso. Chamo atenção do eleitor brasiliense para esse critério valioso.

  1. 01. Antes mesmo de anunciar sua candidatura, vários figurões do seu partido o União Brasil, diziam aos quatro cantos que teriam um conservador como candidato, se referindo neste caso ao Senador Reguffe.  Conservador que se alinha com socialistas, que foi eleito pelo PDT, que fez alianças com PT e PSB, tendo sido figura central na eleição do ‘odioso’ Rodrigo Rollemberg? Acho que não.

Jair Bolsonaro é o representante legitimo da direita conservadora no Brasil e o senador exigiu do Podemos (seu antigo partido) uma oposição sistemática ao presidente da república se posicionando do outro lado.

A esquerda caviar, limpinha e sofisticada como os do partido Novo e Socialistas (PSB, PT e Cia) intelectualizados estão juntos nesta empreitada de eleger o político limpinho e sofisticado, assim como fizeram em governos anteriores ao de Ibaneis Rocha.

  1. 02. O Fundo Partidário que financia sua campanha hoje é a mesma que ele votou contra e até fez pronunciamento pela desaprovação no Congresso Nacional. Quase R$ 1 bi. Ele vai se recusar a usar esse dinheiro em nome de sua coerência? Claro que não.

Vale tudo pelo poder, até esquecer o que foi dito e escrito. Esta talvez seja a maior de todas as suas incoerências. Reguffe precisará de quase R$ 30 milhões para sua campanha.

Reguffe diz ter economizado em dinheiro público, durante o seu mandato parlamentar, mas vale usar o Fundo Partidário para continuar economizando (Ironia).

  1. 03. O senador fala em resolver os problemas urgentes da sociedade brasiliense, mas com sua lentidão em tomar decisões, e uma economia em nomear seus auxiliares, assim como a de se definir pré-candidato, pressupõe que ele será uma catástrofe caso vença as eleições próximas. Aparecer somente agora depois de 8 anos de mandato macula sua credibilidade revelando ao cidadão contribuinte o seu despreparo.

Um estudo de (2015) afirma que os índices de aprovação pública aumentam quando políticos são agradáveis e usam palavras que se concentram em ajudar os outros. O político carioca faz um discurso do politicamente correto mais palatável e mais aceitável, mas somente aos mais desavisados.

Será que devemos esquecer esse critério na hora de votarmos?

Por Hamilton Silva, editor chefe do portal dfmobilidade.com.br

- PUBLICIDADE -
- PUBLICIDADE -

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

- PUBLICIDADE -