O Republicano botou Flávia Arruda e Damares Alves para se engalfinharem na disputa da única vaga disponível na chapa de Ibaneis, para o Senado. O partido de Damares, usa a ex-ministra de Bolsonaro como moeda de troca para regatear o posto de vice. Não para ela, mas para o irmão do presidente da legenda
A briga travada entre as ex-ministras Flávia Arruda (PL) e Damares Alves (Republicanos), pela vaga de senador na chapa majoritária de Ibaneis Rocha (MDB), não é problema do governador emedebista.
Pelo menos esse é o entendimento do MDB, partido do governador, que tem o PL, partido da ex-ministra Flávia Arruda, e do presidente Bolsonaro, como uma das 12 agremiações que formam a aliança para reeleger Ibaneis Rocha em outubro desse ano.
Segundo uma fonte do MDB local, o governador cumprirá a risca o acordo fechado com o dirigente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, que quer Flávia disputando a senatória pela chapa de Ibaneis.
“O acordo fechado será cumprido. Não há a mínima chance de mudança. Quem tem que resolver essa a briga entre Flávia e Damares, em torno da vaga de senador na chapa de Ibaneis, é o próprio chefe do PL Valdemar da Costa Neto, e o presidente Bolsonaro”, disse a fonte emedebista.
Esse filme é velho
A candidatura de Damares Alves, ao Senado, em uma chapa majoritária, é uma invenção de um manjado filme reprisado por Wanderley Tavares, presidente do Republicanos local.
O grande sonho de consumo de Tavares é tentar, de alguma forma, emplacar o irmão dele, o Pastor Edmar como vice-governador de alguém, desde que seja franco favorito a vencer as eleições. A moeda de troca sempre é a mesma.
Em 2018, o presidente do antigo PRB, que virou Republicanos, resolveu lança a própria candidatura ao governo, mesmo sem chance alguma de chegar lá.
O projeto tinha outro objetivo, o de tumultuar o arco de alianças, construído por Jofran Frejat(PL), franco favorito na disputa pelo Buriti nas eleições daquele ano.
Tavares quis impor o nome de Egmar, como vice do saudoso médico que, por sua vez, queria ao seu lado, o agora governador Ibaneis Rocha, seu conterrâneo piauiense.
Frejat não aceitou a faca na garganta e foi mais além: tomou a extrema decisão de abandonar a corrida, praticamente ganha, em decorrência das muitas pressões e brigalhada pela divisao do poder.
Diferente de Frejat, Ibaneis não cairá na onda por uma briga que não é dele, ou seja: “quem pariu Mateus que o embale”.
Fonte: RadarDF – Por Toni Duarte